Este episódio passou-se há uns anos atrás, na Assembleia da República, quando se discutia sobre a Legalização do Aborto. O Deputado João Morgado, do CDS, numa das suas inteligentes intervenções disse: «O acto sexual é para fazer filhos».
Natália Correia perguntou-lhe quantos filhos tinha:
- Um! (coitado do Morgado, estava desgraçado).
Para seu azar, Natália Correia nesse dia estava particularmente inspirada, e ali mesmo na bancada pegou numa caneta e num papel, escreveu um poema e pediu a palavra.
A sua intervenção foi ler o poema que tinha acabado de compor. Foi uma gargalhada geral no hemiciclo e em Portugal, porque teve honras de Telejornal.
O TRUCA-TRUCA DO MORGADO
Natália Correia
Natália Correia perguntou-lhe quantos filhos tinha:
- Um! (coitado do Morgado, estava desgraçado).
Para seu azar, Natália Correia nesse dia estava particularmente inspirada, e ali mesmo na bancada pegou numa caneta e num papel, escreveu um poema e pediu a palavra.
A sua intervenção foi ler o poema que tinha acabado de compor. Foi uma gargalhada geral no hemiciclo e em Portugal, porque teve honras de Telejornal.
Aqui vai:
O TRUCA-TRUCA DO MORGADO
Já que o coito
- diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! - uma vez.
E se a função faz o orgão
- diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
Natália Correia
1 comentário:
Olá!! Já cá estive! Foi uma lufada de ar fresco!
Gostei do Gnomo!
Espreita a Sábado. Estão a oferecer livros!!
Beijos!
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